quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Internet, lugar de encontro... com Deus!

Eu sou integrante da Comissão de Comunicação da Inspetoria Salesiana do Nordeste do Brasil e a cada dia que passa, percebo - e ouço - que Deus está mesmo em todos os lugares, até na internet. E isso, principalmente porque na web também existem pessoas de verdade, que estabelecem relações de verdade.
Para um adulto de 40 anos, é muito difícil entender o grau de realidade que um jovem ou adolescente dão ao mundo virtual/digital, mas esse mundo, apesar de "virtual", é evidentemente realidade na vida de grande parte dos jovens da atualidade (direta ou indiretamente).
Mais que um meio de comunicação, a internet é um ambiente, um lugar. Neste lugar eu encontro muitas pessoas que, sem nenhuma diferença do mundo "real", podem ou não ter bom caráter. Por isso o perigo da falsidade identitária e ideológica na internet acredito, seja praticamente igual ao do mundo fora dela, porque as pessoas são as mesmas!
Daí os cristãos devem ser igualmente santos, dentro e fora da igreja (me refiro à casa de pedra, sem ser Igreja, povo de Deus), dentro e fora de sua própria casa, dentro e fora da internet, também. É muito comum nos surpreendermos com perfis nas redes sociais em que a mesma pessoa disse ontem: "Hj tem balada, tem cerveja, tem mulher! A noite promete, to indo me arrumar, aquii #partiu" E hoje: "'Feliz o homem sem pecado e que na lei do Senhor Deus vai progredindo' (Sl 118). Sou católico e amo minha Igreja! #Jesusteamo". Conseguem perceber a contradição gritante? Não quero levantar uma polêmica, mas a pessoa usa o próprio perfil para falar de Deus e depois para expor seus exageros e até pecados, essa pessoa deveria escolher ou um, ou outro. Principalmente se a tal pessoa for agente pastoral ou conhecida por ser católica.
A verdadeira evangelização se dá por testemunhar Jesus Cristo, caminho, verdade e vida. E esse testemunho é visto em cada cristão (#ficaadica)
Então, sabendo disso, trago até vocês, leitores esse vídeo interessantíssimo, que conta com a participação de uma das maiores autoridades em comunicação católica do mundo: Padre Antonio Spadaro. Assista, valerá para entender muito sobre encontrar Deus na internet e saber como fazer essa evangelizaçãohttp://destrave.cancaonova.com/e-possivel-encontrar-se-com-deus-na-internet/


Até mais :D

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

DINÂMICA “O PAÍS IMAGINÁRIO”



Objetivos: Levar as pessoas a perceber que os direitos também são baseados em necessidades.

Grupo alvo: a partir dos 14 anos
Participantes: 10 a 20 pessoas
Número de Animadores: 2 animadores
Material : Folhas de papel; Marcadores
Espaço: 1 sala
(Duração de 40 minutos em média)

Concretização
Os animadores dividem as pessoas em grupos de 5 e leem o seguinte texto: “Imagine que descobristes um novo país, onde ninguém tinha vivido antes, e onde não havia leis nem regras. Você e os outros membros do teu grupo serão os primeiros nesta nova terra. Não sabes que tipo de estatuto vais ter lá. “Individualmente, o participante escreve uma lista com três direitos que pensa serem essenciais para toda as pessoas que vão habitar este país. Assim, o animador pede para as pessoas partilharem o que escreveram e concordarem numa lista de 10 direitos que o grupo ache que devam ser garantidos. Eles deverão dar um nome ao país e escrever numa grande folha de papel juntamente com a sua lista. Cada grupo apresenta a sua lista aos restantes participantes. Se houver direitos que surjam repetidos o animador deverá assinalar com uma cruz. Depois de todos os grupos terem apresentado, o animador pede para as pessoas encontrarem (se houver) direitos que se contradigam. Será que esta lista pode ser totalmente racionalizada? Poderão direitos semelhantes estar agrupados em conjunto? Quão perto da realidade estará esta lista?

Temática: “Direitos Humanos”, “Racismo”, “Interculturalidade”, outras

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PARA CRER NO PODER DA ORAÇÃO


O Papa Bento XVI explicou que não há orações inúteis e Deus, que é Amor e Misericórdia infinita, sempre responde a todas embora às vezes essa resposta seja misteriosa.

Em sua catequese da audiência geral de hoje realizada na Sala Pablo VI, ante milhares de fiéis presentes, o Santo Padre prosseguiu com sua reflexão sobre a oração no livro do Apocalipse, e ressaltou que as orações são como incenso “cuja fragrância doce se oferece (…) a Deus”.
“Precisamos estar seguros de que não existem orações supérfluas, inúteis; nada está perdido.? E elas são respondidas, mesmo que às vezes de forma misteriosa, porque Deus é Amor e Misericórdia infinita”.
O incenso no Apocalipse, continuou, “é um simbolismo que nos diz como todas as nossas orações – com todas as limitações, a fadiga, a pobreza, a aridez, as imperfeições que podem ter – vêm quase purificar e alcançar o coração de Deus”.
Bento XVI disse também que “Deus não é indiferente às nossas súplicas, intervém e faz sentir seu poder e sua voz na terra, faz tremer e altera o sistema do Maligno”.
“Muitas vezes, diante do mal se tem a sensação de não poder fazer nada, mas é a nossa própria oração a primeira resposta e mais eficaz que podemos dar e que faz mais forte o nosso cotidiano empenho em espalhar o bem. O poder de Deus fecunda a nossa fraqueza”.
O Santo Padre explicou também que “o Apocalipse nos diz que a oração alimenta em cada um de nós e nas nossas comunidades esta visão de luz e de profunda esperança: nos convida a não nos deixarmos vencer pelo mal, mas a vencer o mal com o bem, a olhar para Cristo Crucificado e Ressuscitado que nos associa à sua vitória”.
“A Igreja vive na história, não se fecha em si mesma, mas enfrenta com coragem o seu caminho em meio à dificuldade e sofrimento, afirmando com força que o mal em definitivo não vence o bem, a escuridão não ofusca o esplendor de Deus”.
A seguir o Papa sublinhou que “como cristãos não podemos nunca ser pessimistas; sabemos bem que no caminho da nossa vida encontramos muita violência, mentira, ódio, perseguição, mas isto não nos desencoraja”.
“Sobretudo, a oração nos educa a ver os sinais de Deus, a sua presença e ação nos faz sermos nós mesmos luzes do bem, que espalham a esperança e indicam que a vitória é de Deus”.
Um dos símbolos do Apocalipse, um personagem de tal beleza que não é descrito por São João, representa a “Deus onipotente que não permaneceu fechado no seu Céu, mas se fez próximo ao homem, entrando em aliança com ele; Deus que faz sentir na história, de modo misterioso mas real, a sua voz simbolizada pelo relâmpago e pelo trovão”.
Outros dois símbolos são o livro que contém o plano de Deus e o Cordeiro que representa a Jesus Ressuscitado, que é o único capaz de “abrir o texto e iluminá-lo (…)?é o próprio Cordeiro, o Cristo morto e ressuscitado, que progressivamente abre o selo e revela o plano de Deus, o sentido profundo da história.”.
O Papa ressalta logo que “a oração é como uma janela aberta que nos permite ter o olhar voltado para Deus, não somente para nos recordar a meta para a qual nos dirigimos, mas também para deixar que a vontade de Deus ilumine o nosso caminho terrestre e nos ajude a vivê-lo com intensidade e compromisso”.
“De que modo o Senhor guia a comunidade cristã a uma leitura mais profunda da história? Primeiro convidando-a a considerar com realismo o presente que estamos vivendo”.
Bento XVI explica que “existem os males que o homem causa, como a violência, que nasce do desejo de possuir, de prevalecer uns sobre os outros, de modo a atingir para matar (…); ou a injustiça, porque os homens não respeitam as leis que lhes são dadas (…)”.
“A estes se unem os males que o homem deve sofrer, como a morte, a fome, a enfermidade (…).?Diante dessa realidade, muitas vezes dramática, a comunidade eclesial é convidada a não perder nunca a esperança, a crer firmemente que a aparente onipotência do Maligno colide com a verdadeira onipotência de Deus”.
O Papa afirma também que “o Apocalipse, mesmo na complexidade de símbolos, nos envolve numa oração muito rica, pela qual também nós escutamos, elogiamos, agradecemos, contemplamos o Senhor, lhe pedimos perdão”.
Sua estrutura, de grande oração litúrgica, conclui, “é também um forte chamado a redescobrir o encargo extraordinário e poder transformador que tem a Eucaristia; em particular quero convidar com força a serem fiéis à Santa Missa dominical no Dia do Senhor, o Domingo, verdadeiro centro da semana! Obrigado”.
VATICANO, 12 Set. 12 / 03:23 pm (ACI/EWTN Noticias).-

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

DINÂMICA: OS SONHOS

Objetivos:
Estabelecer um melhor conhecimento uns dos outros dentro de um grupo;
Encorajar a cooperação;
Criar um bom ambiente no grupo;

Pessoas: 6 a 10 pessoas

Material:
Folhas A4, canetas

Espaço:
Qualquer

Duração:
1 hora em média

Concretização:
Os participantes refletem sozinhos (durante aproximadamente 5 minutos) sobre o que sonham para a sua vida futura: família, profissão, passatempos, casa, realização pessoal, direitos civis,... Ao final partilham os seus sonhos com os outros os explicando e dando razões. Devem escrever ou desenhar num papel. Por exemplo, ter um emprego, ter filhos, viajar... Pede-se para que os elementos do grupo identifiquem três coisas concretas que os impeçam de conseguir as suas aspirações e outras três que eles, enquanto grupo ou organização, possam fazer juntos de forma a chegar mais perto desses objetivos. No final, podem-se lançar outras questões que poderão conduzir ao aprofundamento da reflexão.